terça-feira, 16 de novembro de 2010

CAMPEÕES DA COPA DO BRASIL

Do certame que reúne
Todas as federações
Falo agora, meus amigos
Arrolando os campeões
De todas as vinte e duas
Citadas competições

Sentiu fortes emoções
Todo torcedor gremista
Em oitenta e nove o time
Conseguiu dita conquista
Na final vence o Sport
Eu começo assim a lista

Em noventa, o flamenguista
Uma festa grande faz
A equipe rubro-negra
Estava com todo gás
Leva a taça para o Rio
Campeã sobre o Goiás

Criciúma foi tenaz
Fez história ao desbancar
Toda a tradição do Grêmio
Assim, foi comemorar
Estando em noventa e um
No seu mais alto lugar

A mim resta lamentar
Quando lembro passo mal
Na Copa, em noventa e dois
Vi o Internacional
Levantar esse troféu
Vencendo o Flu na final

Nove três, sensacional
Foi certo time mineiro
Porque suplantou o Grêmio
Tão conhecido copeiro
Levando pras Alterosas
A glória... Salve Cruzeiro!

O torcedor brasileiro
Viu o Grêmio novamente
Na final desse torneio
Era equipe competente
Em nove quatro venceu
Ceará? Vice somente...

Eita gaúcho insistente!
Em nove cinco, outra vez
O Grêmio disputa a taça
Porém, digo pra vocês
Campeão foi o Corinthians
Que festa bonita fez

Demonstrando solidez
A Raposa das Gerais
Pro Palmeiras deixa o vice
O Cruzeiro foi demais
Em noventa e seis vencendo
Foi manchete nos jornais

Os gremistas maiorais
Em noventa e sete, sim
O Flamengo experimenta
Aquele sabor ruim
De ficar só em segundo
Após se esforçar, enfim

Nove oito foi assim:
Uma final repetida
Palmeiras versus Cruzeiro
Mas a glória invertida
Os paulistas dão o troco
A taça foi conseguida

A Copa cá referida
Reservou outra surpresa
Nove nove, o Botafogo
Experimentou tristeza
Perdeu para o Juventude
Gaúchos foram dureza

Cruzeirense diz: "beleza!"
No certame de dois mil
Afinal, seu clube ganha
Essa Copa do Brasil
Deixa o vice com São Paulo
Festejou o time anil

Alegria juvenil
Outra vez pra gauchada
O Grêmio foi campeão
Hegemonia alcançada
Em dois mil e um o vice
Ficou pra corinthianada

Na seguinte temporada
O Corinthians, então, ganha
A torcida faz barulho
Felicidade é tamanha
O Brasiliense, vice
Não consegue essa façanha

O Cruzeiro faz campanha
Decerto pra lá de boa
A trajetória brilhante
Em dois mil e três coroa
Supera o Flamengo e vibra
No país seu grito ecoa

Santo André não chega à toa
Na final do campeonato
Em dois mil e quatro alcança
Seu ouro, o desiderato
Deixa o Flamengo pra trás
Foi surpreendente fato

Agora é que me maltrato
Infausto acontecimento
Se deu em dois mil e cinco
Dói lembrar de tal momento
O Paulista vence o Flu
Arre! Quanto sofrimento

Prossigo o arrolamento
De meus versos não olvide
O Clássico dos Milhões
Em dois mil e seis decide
O Flamengo vence o Vasco
Isso mesmo, não duvide

Enfim, o meu Flu progride
Coloca a faixa no peito
Recordo dois mil e sete
Ser isento não tem jeito
Pior para o Figueirense
Com a cena me deleito

Conseguiu um grande feito
Um time pernambucano
Em dois mil e oito Sport
Foi valente, soberano
Lamentou sua derrota
Torcedor corinthiano

Eis que o time paulistano
Em dois mil e nove alcança
O topo de tal peleja
A galera faz festança
Internacional gaúcho
Naquela disputa dança

Em dois mil e dez se lança
Integrando a galeria
O Santos ergue o caneco
Detona, não alivia
Amansa um certo leão
O Vitória da Bahia

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