domingo, 14 de novembro de 2010

GUILHERME TELL, O ARQUEIRO BOM DE MIRA

Onde é hoje a Suíça
Viveu esse herói famoso
Um arqueiro habilidoso
Na besta especializado
Eu falo agora em cordel
Dum certo Guilherme Tell
E de seu filhinho amado

Do instrumento aí citado
Somente a história resta
Era usada a dita besta
Para setas disparar
Guilherme no uso um ás
Certa feita foi capaz
Dum governante peitar

Quem mandava no lugar
Tirana e cruel figura
Num poste um chapéu pendura
Exigindo reverência
Todo aquele que passasse
E ao chapéu não se curvasse
Cumpriria penitência

Viu-se a desobediência
De Guilherme e seu herdeiro
Ele é feito prisioneiro
Pela falta cometida
Ausência de saudação
Redundou logo em prisão
Para afronta ser punida

A pena estabelecida
Pelo tal governador:
Deveria o infrator
Usando seu grande dote
Da arma lançar a seta
Tendo uma maçã por meta
Na cabeça do filhote

Sentindo um frio no cangote
Por ver o filho em perigo
Guilherme cumpre o castigo
Numa praça do local
Diante da multidão
Ele conclui a missão
De forma sensacional

Mostrando que era o tal
Gatilho da besta aperta
Num tiro preciso acerta
A maçã em sua frente
Sem tocar no seu pimpolho
Eita cabra bom de olho
Deixou vivo o descendente

O malvado dirigente
Percebendo que guardava
Outra seta, indagava
Se lhe tinha serventia
Responde: "pro meu conforto
Se meu filho fosse morto
Pra lhe matar usaria"

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